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As árvores da nossa escola

Quem visita a nossa escola, ou quem a observa apenas do lado de fora, fica surpreendido pelo frondoso arboreto que pinta de verde todo o espaço exterior, constituindo um importante pulmão verde da vila de Sátão.

Alguns desses exemplares arbóreos foram plantados logo no ano em que a escola abriu portas, no distante ano de 1982, com o professor Carlos Gil a encabeçar o grupo de alunos e auxiliares de ação educativa que, abrindo buracos com a enxada no duro terreno xistoso, que forma o substrato geológico da nossa escola, foram colocando no solo diversos espécimes vegetais que aqui criaram raízes, até aos nossos dias.

Eu também fiz parte desse grupo de alunos, frequentando nessa altura o 8º ano de escolaridade. Quase 34 anos passaram, algumas dessas árvores já foram abatidas, outras permanecem com as suas raízes fortemente ligadas a esta terra e outras foram, aos longos anos, sucessivamente plantadas.

Para além da importante sombra que estes magníficos fazem e que refresca o espaço nos dias de mais calor, a cor verde com que pincelam o recinto escolar tornam-na num local mais aprazível e agradável de se estar.

Ao realizarem a fotossíntese, ajudam a fixar o dióxido de carbono produzido pelas atividades humanas e renovam o ar com oxigénio fresco, evitam a erosão dos solos e constituem uma importante fonte de alimento e local de refúgio para muitos animais, principalmente aves, que aqui fazem os seus ninhos.

Integrado na disciplina de Biologia e com a ajuda dos alunos do 12º A, fez-se um trabalho de identificação da maioria dos exemplares arbóreos da escola e constatou-se que o seu número se aproxima das três dezenas, podendo ultrapassar mesmo esse número, depois de uma análise mais demorada e atenta. Alguns desses exemplares são de espécies autóctones e outros de espécies alóctones (doutras regiões), mas todas perfeitamente adaptadas ao clima da região.

Construiu-se, desse modo, um pequeno guia das árvores da nossa escola, com a informação mais importante sobre cada espécie e a etiquetagem dos espécimes identificados, esperando com isto que todos os elementos da comunidade educativa fiquem a conhecer melhor este património que é de todos e que deve ser preservado e valorizado.

Fica um agradecimento (atrasado) à Dra. Leónia Nunes, então investigadora da escola Superior Agrária de Viseu - IPV, que, em 2013, nos ajudou numa atividade que foi desenvolvida pelo Clube do Ambiente e BTT, dentro do mesmo âmbito.

 O professor responsável,

José Carlos Rocha, junho 2016

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